Saberes ancestrais na filosofia afrorreferenciada de Dona Toinha: Água Preta, pertencimento, território e cuidado
Adilbênia Machado
Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986
Esse artigo tem o intuito de trazer saberes ancestrais afrorreferenciados tecidos pela voz de Dona Toinha, liderança do Quilombo Água Preta, Tururu – CE. Esses saberes são oriundos de suas escrevivências encruzilhadas com minhas andanças. Escrevivências tecidas por escuta sensível, pela ética do cuidado, relação ancestral com a natureza e o território em um movimento de enraizamento, pertencimento e aquilombamento. Dona Toinha em diálogo com outras vozes nos ensina sobre adiar o fim do mundo, sendo ela uma cabaça da existência. Nesse sentido, o texto apresenta-se como perspectiva de descolonização do conhecimento dialogando com as filosofias africanas desde sua diáspora em terras brasileiras.
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O HOMEM E OS CURSOS D'ÁGUA: DISCUSSÃO ACERCA DA PERCEPÇÃO AMBIENTAL DE MORADORES DO MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE SOBRE O RIO CAPIBARIBE-PE
Andreza Carvalho, Revista Geotemas
Revista Geotemas, 2019
Os cursos d’água são ambientes sociais, pois através deles grandes civilizações se iniciaram. Entretanto, a relação do homem com este ambiente foi sendo modificada ao longo do tempo e, o lugar que antes possuía para muitos um valor simbólico e de pertencimento como espaço de contemplação, lazer e fonte de recursos, tornou-se em muitos locais, diante de diferentes contextos e vivências, espaço de degradação ambiental. Assim, considerando a memória e a vivência das pessoas com os cursos d’água, este artigo tem como objetivo, apresentar de forma análoga ao conceito geográfico de ‘lugar’, a percepção ambiental de moradores do município de Santa Cruz do Capibaribe - PE sobre o rio Capibaribe. Para tal, a pesquisa de caráter exploratório qualitativo, desenvolve-se através de revisão bibliográfica e documental sobre o tema e o objeto de estudo, como também, por pesquisa de campo baseada na observação do lugar e na aplicação de entrevista a 30 (trinta) moradores do citado município. Por fim, a partir dos resultados obtidos, apresenta-se uma reflexão sobre a possibilidade de mudança de paradigma e de comportamento da população para com este ambiente fluvial bem como, indica a educação ambiental como instrumento promovedor desta transformação social.
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Marku Ribas: encruzilhadas afrossônicas através da diáspora
Stephen Bocskay
Afro Ásia, 2020
This essay explores the music of singer, songwriter, and multi-instrumentalist Marku Ribas. Drawing from the theoretical framework proposed by Paul Gilroy, as well as the epistemological approaches of Négritude and Pan-Africanist thinkers, this essay situates the aesthetic and political content of Marku’s work within the rhizomorphic structure of the African Diaspora and a reaffirmation of black identity. Divided into three sections, the paper first discusses the musician’s trajectory before 1968 when he went into exile in France. The analysis then turns to an album produced by the group Batuki, to which Marku belonged during his time in Paris. Lastly, the essay closes with an examination of his first two solo albums, recorded in 1972 and 1975.
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Antropologia e água: perspectivas plurais
carla costa teixeira
Anuário Antropológico
A relação entre a água e os humanos é universal na vida social, sem água não há vida e a humanidade não sobrevive sem ela. Estas são premissas do senso comum e das ciências biológicas. A forma como esta relação é estabelecida e o sentido particular que lhe é atribuído em cada contexto geográfico, etnográfico e histórico são já objectos de atenção antropológica. Os estudos produzidos apresentam uma grande diversidade de perspectivas teóricas de acordo com o eixo de análise escolhido, as áreas disciplinares e com o momento social histórico e político vivido das transformações ocorridas na relação entre humanos e este elemento natural (Hipocrates, 1996). Com a disciplinarização da ciência e da química em particular, o líquido água transformou-se em H20, concepções que conviveram e convivem em simultâneo com noções "não científicas" da água e das águas, classificadas e hierarquizadas de acordo com critérios sensoriais (Strang, , 2006)), do domínio da experiência e do contacto com este elemento, denominado e percebido como líquido, substância, virtude, remédio, medicamento (Durand, 2003; Quintela, , 2004;; Marras, 2004), em todos os seus estados materializáveis . Convivem, também, com a atenção dada aos objectos que se produziram para este primeiro nível de contacto, como mediadores desta primeira relação íntima com o corpo, como banheiras, chuveiros e bidés nas suas diversas formas de uso e objectivos Roche, 1997), bem como com as reflexões sobre a relação com os recursos do meio ambiente: água, rios, lagos, lagoas, mares, poças, montanhas. Essas produções de estudos sociais, geográficos, históricos e filosóficos tiveram a água como inspiradora e pretexto para escrever sobre o imaginário produzido por ela (Bachelard, 1943) na criatividade humana (Shama, 1996), sobre o simbolismo das águas e dos rios sagrados (Eliade
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LIÇÕES DAS ÁGUAS: POR UMA ECOPOÉTICA DECOLONIAL AFRODIASPÓRICA
Flávia Santos de Araújo
Fazendo Gênero 13 Anais Eletrônico, 2024
Neste texto, proponho uma reflexão inicial que dialoga com o conceito de uma ecologia decolonial, elaborado pelo filósofo martinicano Malcolm Ferdinand (2022) que nos convida a considerar a experiência colonial como um marco da destruição ambiental e como esta se associa ao racismo estrutural e outras formas de opressão. O ponto de partida para minhas reflexões é o audiopoema Águas de Kalunga de Conceição Evaristo. Tomo as águas como encruzilhadas para propor leituras alternativas (e transgressoras) de textos literários de escritoras negras das Américas que se constroem como forma de (re)imaginar o mundo, buscando reformular formas de um viver comum entre todos os seres. Entender os caminhos das águas como encruzilhada nos permite olhar o tempo em camadas múltiplas que se interlaçam –passado, presente, futuro – em espiral e nos ensinam a reconhecer tanto a colonialidade, que insiste em nos afogar, quanto os movimentos de luta, resgate, resiliência e (re)criação que nos mantêm em curso pela vida.
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Percepções de professores e alunos de uma região semiárida brasileira sobre educação ambiental e água
Magnólia Fernandes Florêncio de Araújo
2013
A agua se constitui em um tema muito adequado para a realizacao de atividades de educacao ambiental. No entanto, o conhecimento previo sobre a concepcao dos envolvidos nestas atividades atraves de pesquisas de percepcao ambiental pode ajudar a dinamizar o processo de sensibilizacao. Com o objetivo de entender a concepcao de professores e alunos da rede publica de uma cidade de regiao semiarida nordestina sobre o desenvolvimento de atividades de educacao ambiental relacionadas ao tema agua foi aplicado um questionario, como instrumento de coleta. A analise dos dados permitiu observar os professores se dizem envolvidos em atividades de educacao ambiental e desenvolvem acoes para minimizar os problemas da agua, no entanto, nao revelam concretamente como fazem isso, alem de os alunos participarem pouco dessas acoes.
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Gestão Da Água e Paisagem Cultural
Maurício Andrés Ribeiro
Revista da Universidade Federal de Minas Gerais
O texto enfoca a água enquanto elemento estruturador e integrante de paisagens culturais. A distribuição desigualda água afeta as potencialidades de desenvolvimento de atividades humanas em cada região. As paisagens hídricas construídas pelo homem, especialmente os lagos, reservatórios, barragens e represas, transformam a paisagem preexistente e criam novos lugares. A paisagem é dinâmica, transforma-se por causas naturais de origem cósmica, planetária ou local, pela erosão, as chuvas, o clima, e também devido à ação humana, intencional ou não, por ignorância ou por projeto. Este trabalho realça a relevância do tema da água na produção de paisagens culturais. O trabalho traz exemplos de como a infraestrutura e as intervenções humanas alteram o patrimônio natural. Propõe abordar a água como recurso e como patrimônio e defende o uso combinado dos instrumentos de gestão de recursos hídricos, de gestão ambiental e de proteção do patrimônio cultural.
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Educando nas aguas do Pirajuçara - Uma proposta de Educação Ambiental
Pedro Roberto Jacobi
Revista de Cultura e Extensão USP, 2009
O artigo traz sua contribuição ao apresentar o curso de capacitação para professores da rede pública que enfoca os recursos hídricos e a Educação Ambiental. Interdisciplinar, visou trabalhar diversos conceitos usando a bacia hidrográfica do Pirajuçara como unidade territorial e ambiental, a partir dos aspectos físicos, históricos, sociais, econômicos e ambientais. Considerou também a participação da sociedade, a avaliação do significado da degradação ambiental nos recursos hídricos e a percepção da realidade na bacia, fornecendo subsídios para a formulação de projetos e ações de Educação Ambiental nas escolas. O curso foi elaborado pela articulação entre ensino e pesquisa, e com a divulgação de novas metodologias de ensino e do conhecimento sobre uma realidade local. As metodologias de ensino utilizadas partiram da contextualização espaço-temporal dos conhecimentos escolares, além da criação cartográfica e os estudos do meio. O curso proporcionou aos participantes uma compreensão no sentido real da palavra ambiental, em suas múltiplas características, que englobam o meio físico, o social, o histórico, o econômico e o político, promovendo uma visão socioambiental integrada da realidade local e ajudando-os na elaboração de projetos em sala de aula, usando os conhecimentos adquiridos.
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Conflitos por água e a injustiça ambiental
Luciano Candiotto
2019
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Caracterização das “Escolas das Águas”: revisão de literatura e perspectivas para a pesquisa
Marcos Garcia Neira
2021
O presente estudo desenvolve uma reflexao sobre a caracterizacao das Escolas das Aguas na regiao sul-mato-grossense e evidencia a importância da sistematizacao de discussoes sobre aspectos pedagogicos e de gestao desse contexto. O estudo e de cunho qualitativo com caracteristicas de uma revisao de literatura. Recorreu-se a tres bases de dados: Catalogo de Teses e Dissertacoes CAPES, Portal de Periodicos da CAPES e Scientific Electronic Library Online (SciELO), as discussoes neste texto apresentadas sustentam-se em artigos, dissertacoes e teses, com recorte temporal nos ultimos dez anos (2010-2020). De acordo com as buscas, pode-se perceber que a comunidade que vive as margens dos rios sofre influencias em funcao das mudancas da natureza, com relacao a cheias e secas dos rios, que impactam a rotina das as escolas, enquanto as criancas dessas regioes sao conhecidas por ajudar os seus pais no trabalho. No total, foram identificados seis estudos que investigaram o contexto das “Escolas ...
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As Águas e Os Ribeirinhos – Beirando Sua Cultura e Margeando Seus Saberes
Lina Gláucia Dantas Elias
Revista Margens Interdisciplinar, 2014
Este texto é uma reflexão sobre os ‘saberes das águas’ a partir docotidiano e movimento dos ribeirinhos na dinâmica da Amazônia paraense.Resumidamente trata-se de elucidar os saberes das águas pelas representações dos moradores, seus modos de viver e estar no espaço-tempo dos rios, furos, igarapés e florestas, buscando contribuir para as discussões sobre a Educação Básica do campo no sentido de compreender como esses saberes se inserem na dinâmica educacional de forma a valorizar o desenvolvimento do ‘campo’ a partir das necessidades dos sujeitos ribeirinhos.Palavras-chave: Povos ribeirinhos. Águas. Culturas.
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Reflexões antropológicas sobre a pluralidade da água e suas infraestruturas (Dissertação de Mestrado)
Brenno Brandalise Demarchi
2023
Esta pesquisa teve por objetivo o de fazer uma reflexão antropológica sobre as problemáticas em torno da água em três eixos de análise. O primeiro se volta para as teorias e práticas que fundamentam uma série de metodologias de administração e normas técnicas para definir, identificar e encontrar soluções em contextos de crise. Considera-se também que o conceito de crise não se sustenta sem estar em relação com o de sistema e o de risco e que esses três conceitos impactam diretamente nas formas de compreender e propor ações em contextos de falta ou excesso de água (isto é, na ocorrência de secas ou enchentes). O segundo trata das noções sobre como a água, enquanto categoria epistemológica, é apresentada em cartilhas de educação ambiental, no site de dois órgãos públicos competentes nessa temática ? a Companhia de Saneamento Básico de São Paulo ?SABESP e a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico ? ANA ? e como as proposições antropológicas nos auxiliam para ampliar nosso horizonte sobre essa discussão, tendo em vista que diversos materiais apresentam uma perspectiva meramente quantitativa para esse bem comum natural, como procurou-se argumentar. Foi proposto duas categorias escalares de análise de consumo de água para compreender as dinâmicas e os tipos de consumo: por um lado, a escala ?individual-doméstica?, que representa o consumo de água por unidades residenciais; a ?global-industrial?, por outro lado, retrata tanto o consumo de água individual em maior abrangência quanto o quanto de água é preciso para a produção de bens de consumo, alimentos etc. Comparando os dados, observou-se que essas duas escalas nos ajudam a perceber a estrutura econômica da água e que, apesar de ser um aspecto importante, o consumo de água não é suficiente para resolver crises hídricas, como muitos materiais didáticos apontam. O terceiro articula as discussões anteriores, procurando apontar os principais problemas relativos à água no Brasil, considerando-os como questões infraestruturais. Esses problemas vão desde a importância de preservar as matas ciliares, passando pelo processo de contaminação por agrotóxicos e resíduos sólidos, até chegar nas perdas de água não apenas em unidades residenciais, como também em todo o sistema de distribuição. Para a coleta e produção dos dados fez-se um levantamento bibliográficos acerca dos conceitos de crise, sistema, crise, bem como das bibliografias que tratam a respeito das teorias de valor, ética ambiental, antropologia das águas e das infraestruturas. Dentre os materiais consultados destacam-se as cartilhas de conscientização do consumo de água, os manuais de metodologias de gestão de projetos e de gestão de crise, as normas técnicas brasileiras sobre gestão de risco e demais obras e artigos publicados em periódicos acadêmicos. This research aimed to make an anthropological discussion on the problems surrounding the water in three axis of analysis. The first focuses on the theories and practices that underlie a series of management methodologies and technical standards for defining, identifying, and finding solutions in crisis contexts. It is also considered that the concept of crisis cannot be sustained without being related to that of system and risk, and how these three concepts have a direct impact on the ways of understanding and proposing actions in contexts of water shortage or excess (in the occurrence of droughts or floods). The second one focuses on the notions of how water, as an epistemological category, is presented in environmental education booklets, on the website of two public agencies responsible for this area ? the São Paulo Basic Sanitation Company (Companhia de Sanemaneto Básico de São Paulo ? Sabesp) and the National Agency for Water and Basic Sanitation (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico ¬? ANA) ? and how anthropological propositions help us to broaden our horizon on this debate, considering that several booklets and contents present a merely quantitative perspective for this natural common good, as it has tried to argue. Two scalar categories of water consumption analysis were proposed to understand the dynamics and types of consumption: on the one hand, the \"individual-domestic\" scale, which represents water consumption by residential units; the \"global-industrial\" scale, on the other hand, portrays both individual water consumption more broadly and how much water is needed for the production of consumer goods, food, etc. Comparing the data, it was observed that these two scales help us understand the economic structure of water and that, although it is an important aspect, water consumption is not enough to solve water crises, as many teaching materials point out. The third articulates the previous discussions, seeking to highlight the main problems related to water in Brazil, considering them as infrastructural issues. These problems range from the importance of preserving riparian forests, through the process of contamination by pesticides and solid waste, to water losses not only in residential units, but also throughout the distribution system. For the collect and production of data a bibliographic survey was carried out about the concepts of crisis, system, crisis, as well as bibliographies that deal with theories of value, environmental ethics, anthropology of water, and infrastructures. Among the materials consulted were water consumption awareness primers, project management and crisis management methodology manuals, Brazilian technical standards on risk management, and other works and articles published in academic journals.
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SABERES ANCESTRAIS NA FILOSOFIA AFRORREFERENCIADA DE DONA TOINHA: ÁGUA PRETA, PERTENCIMENTO, TERRITÓRIO E CUIDADO Ancestral knowledge in afrorferentiated philosophy from dona Toinha: Água Preta, belonging, territory and care
Adilbênia Machado
Esse artigo tem o intuito de trazer saberes ancestrais afrorreferenciados tecidos pela voz de Dona Toinha, liderança do Quilombo Água Preta, Tururu-CE. Esses saberes são oriundos de suas escrevivências encruzilhadas com minhas andanças. Escrevivências tecidas por escuta sensível, pela ética do cuidado, relação ancestral com a natureza e o território em um movimento de enraizamento, pertencimento e aquilombamento. Dona Toinha em diálogo com outras vozes nos ensina sobre adiar o fim do mundo, sendo ela uma cabaça da existência. Nesse sentido, o texto apresenta-se como perspectiva de descolonização do conhecimento dialogando com as filosofias africanas desde sua diáspora em terras brasileiras.
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A água nas terras indígenas
Ricardo Verdum
Boletim Orçamento e Política Socioambiental, 2004
Neste artigo pretendemos chamar a atenção para a situação da água nas terras indígenas e seu impacto na qualidade de vida das pessoas que nelas vivem – homens, mulheres e crianças. Esperamos, assim, tirar da marginalidade e dar visibilidade a um tema tão importante quanto o da terra, fundamental para o presente e o futuro dos povos indígenas no Brasil. A água potável, conforme já declarou o Comitê das Nações Unidas para os Direitos Econômicos, Culturais e Sociais, é um direito humano.
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Circuito das águas nas escolas ribeirinhas da Amazônia
Rachel Trajber
2021
Um elemento, múltiplas dimensões Um giro pela história da vida no Planeta Água .
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A Questão “Água”: O Recurso No Mundo, a Necessidade De Um Paradigma Diferente, O Envolvimento Da População
Stefano Mambretti
Gestão e tecnologia do saneamento básico: uma abordagem na perspectiva brasileira e internacional
Direitos para esta edição cedidos à Atena Editora pelos autores. Open access publication by Atena Editora Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição-Não-Comercial-NãoDerivativos 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0). O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores, inclusive não representam necessariamente a posição oficial da Atena Editora. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. Todos os manuscritos foram previamente submetidos à avaliação cega pelos pares, membros do Conselho Editorial desta Editora, tendo sido aprovados para a publicação com base em critérios de neutralidade e imparcialidade acadêmica. A Atena Editora é comprometida em garantir a integridade editorial em todas as etapas do processo de publicação, evitando plágio, dados ou resultados fraudulentos e impedindo que interesses financeiros comprometam os padrões éticos da publicação. Situações suspeitas de má conduta científica serão investigadas sob o mais alto padrão de rigor acadêmico e ético.
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A água e a ética
Joana Araujo
A crise ambiental com a qual nos temos vindo a deparar e que apresenta um crescimento exponencial não será resolvida, nem o seu espectro de acção diminuído, se não começarmos a equacionar a realidade de um modo diferente (Varner, 2004). No fundo, a desconsideração para com a natureza reflecte-se numa atitude negativa sobre o ser humano, como escreve Menéres (2002) no seu artigo Ética e Ambiente: “se nos considerarmos donos da natureza haverá uma catástrofe ecológica”. Foi através da percepção do degradar da natureza, com origem na acção humana, que o ser humano reflectiu sobre o seu modo de conviver com a natureza, ou seja, sobre a dimensão moral desta convivência (Neves, 1997). O ser humano é o único ser que se reconhece como um ser moral, capaz de agir moralmente em função da liberdade e da responsabilidade que descobre em si mesmo.
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Explicando Fenômenos a Partir de Aulas com a Temática Água: A Evolução Conceitual dos Estudantes
Ana Luiza de Quadros
Química Nova na Escola, 2014
A partir da perspectiva sociohistórica, consideramos que, por meio da interação de múltiplas vozes e ideias que se manifestam no plano social, o sujeito internaliza novas ideias em um processo de construção de significados. No ambiente dialógico da sala de aula, o professor tem a tarefa de levar o estudante a se apropriar das ideias convencionais da ciência. Para identificar a evolução conceitual de estudantes, a partir de um conjunto de aulas temáticas, desenvolvemos este trabalho. Percebemos que a construção de significados é favorecida quando as explicações científicas têm relação com o contexto do estudante e a linguagem é usada como mediadora. fenômenos químicos, ensino por temas, concepções Explicando Fenômenos a Partir de Aulas com a Temática
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Um périplo em torno da água e das comunidades pré/proto-históricas do território português.
Raquel Vilaça
Revista Portuguesa de Arqueologia, 26-27, 2023-24, pp. 259-281., 2024
The ways in which human communities relate themselves with the sea, the rivers and their shores have been, naturally, very diverse in their purposes, strategies and nature according to the historical situations. From the obtaining of day-to-day resources for survival up to the construction of boats that enabled the exchange of goods, conducting to new geographies, the distance could be long or the other way around. Starting from a broad understanding of "Nautical and subaquatic archaeology" and aiming to elaborate a synthesis of the knowledge about a variety of findings that occurred in the Portuguese territory during the Pre and Protohistory, the author goes through several subjects surrounding water based on the empirical testimonials selected. Firstly, the testimonials of tangible and intangible boats, the preserved pirogues and the nautical iconography on ceramics are analysed. Afterwards, some of the fish resources are articulated with fishing gear, such as fishhooks, needles, nets and net weights. Finally, what the sea drags is observed, namely the shells transformed into body adornments or incorporated into sacred constructions. Other equally pertinent issues are still to address, so many are the labyrinths that intersect in the water.
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[PDF]Reflexões Sobre O Conceito Da Água Como
Avani Torres
A água até pouco tempo era considerada como um recurso abundante e renovável, entretanto hoje ela começa a desafiar o homem no que tange à sua disponibilidade com qualidade. O grande desafio que se desponta neste início de século para o Estado e para a Sociedade em geral está na administração da oferta e demanda por recursos naturais renováveis ou não. As ações do Estado, do ponto de vista socioeconômico, abrangem três funções básicas: função alocativa, função distributiva e função estabilizadora. A regulação de atividades econômicas é muito antiga e se consubstancia em leis, normas, regras e instituições que refletem aspectos históricos, geográficos e sociais, que em maior ou menor grau, são tentativas de atender aos anseios da sociedade. A literatura econômica moderna aponta para situações nas quais órgãos e regulamentos existem para controlar a estrutura e o funcionamento de alguns setores específicos, como forma de corrigir as falhas de mercado.
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